Sobre

João de Barro

O Caminho da Cerâmica do Ateliê João de Barro.

Numa pacata vila em Laranjeiras, no Rio de Janeiro, abriga a história de uma família ligada as artes e ofícios das mãos.

É neste cenário, quando o som da cidade se cala dando lugar ao canto dos pássaros, das flores cultivadas no jardim que nasce o fazer artístico da ceramista Luciana Borelli.

Cada canto da casa é repleto de memórias vivas. Onde hoje, se abre o barro na plaqueira, a máquina de costura de sua avó trabalhava.

O primeiro contato da artista com a cerâmica surgiu da curiosidade em observar o pai, um arquiteto apaixonado e profundo conhecedor do universo cerâmico, discípulo do mestre japonês Sam, na época.

A partir desse momento, Luciana começou a se envolver cada vez mais com o barro, tendo sido invadida pela sensação espiritual de ter tocado em sua própria ancestralidade, soube ali, que a ceramica seria o seu futuro. Tendo o pai como mentor e referência fundamental no seu trabalho.

Em 2002, em parceria com uma amiga e seu mestre, era fundado o Ateliê João de Barro.

Ao longo desses anos, a ceramista tem realizado trabalhos autorais para os Chef’s dos restaurantes da rede Sushimar, lojas de design e arquitetura, colecionadores particulares, além de se
dedicar à formação de seus alunos tecendo uma rede permanente de saberes artísticos, de troca e
acolhimento.

“A cerâmica é um eterno laboratório, o encontro do passado e o presente, um espaço de comunhão com o sagrado: nos ensina a paciência e o desapego”, diz a artista.

Carregando em sua identidade, as características da ave que lhe dá nome, o ateliê João de Barro segue construindo histórias contadas através das peças criadas pela artista e de seus artesãos.


Luciana Castro

Algumas palavras

Do campo à mesa

Quando pequena Luciana Borelli tinha um olhar para as coisas da natureza. Esse jeitinho de criança que passa horas observando como as folhas se mexem ao sopro do vento, as cores alaranjadas do outono formando tapetes no chão das calçadas, nos lembram das personagens de infância do poeta Manoel de Barros.

 

Mais tarde, essa ligação profunda com a terra ganha contorno e influencia a decisão da artista em cursar nutrição na Universidade Santa Úrsula: era seu desejo estudar a importância da  alimentação na promoção da saúde, nutrindo a vida como um todo – física, mental e espiritualmente.

 

Após seis anos trabalhando nessa área, Luciana inicia seus estudos de cerâmica com seu pai, o arquiteto e ceramista, José Nascimento.

 

Sob sua orientação desenvolve habilidades técnicas, ingressando no universo cerâmico. Participou de cursos, eventos e vivências em outros ateliês, o que contribuiu para a sua formação como mestre ceramista e artista plástica.

 

Desde 2002 Luciana vem se dedicando ao seu ateliê – ministrando aulas, oficinas, workshops – e à produção de peças utilitárias, decorativas e artísticas.

 

As suas peças narram de forma poética a intimidade que a artista possui com os elementos da natureza. Com um design minimalista, suas obras revelam o modo de a ceramista estar no mundo: a beleza na simplicidade, na transitoriedade, na impermanência das coisas exprime uma maneira genuína de acolher a vida.

 

Luciana Castro

Projeto Ateliê da Mata

O espaço localizado em Itamonte, município Mineiro, a mais de mil metros de altitude onde a mata Atlântica exibe toda a sua exuberância - é a materialização de uma longa trajetória da ceramista e de seu companheiro, o professor e Permacultor, Mauro Portela.

 

Juntos idealizaram um ambiente de múltiplas vivências que permitirá aos hóspedes e alunos o contato com a vida no campo através de oficinas que unem atividades de cerâmica, queimas primitivas, como o Saggar: técnica criada na China durante a dinastia Sung. Raku: técnica japonesa criada no sec XVI e incorporada na cerimônia do chá, atividades agroecologicas e gastronômicas onde os sabores e aromas são colhidos da própria horta orgânica do casal, além de grupos de meditação e ioga ministrados por mestres convidados.

 

A experiência de um tempo circular.

 

No ateliê da mata os ponteiros das horas nos convidam a apreciar as miudezas do mundo, a nutrir nossos corpos e almas com as forças das matas, das suas águas e de seus bichos.

Assim como uma sinfonia, ora retumbante, ora sútil, que docemente ressoante nos mescla ao pulsar da vida na terra.

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“A cerâmica é um eterno laboratório, o encontro do passado e o presente, um espaço de comunhão com o sagrado: nos ensina a paciência e o desapego”

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